Escala de Consciência e Ciência: O que há de Comprovação sobre Frequências Vibracionais

Escala de Consciência e Ciência: O que há de comprovação científica sobre energia, níveis de consciência e frequência vibracional?

Primeiramente, a escala de consciência, seja a de David Hawkins (ou “Mapa de Consciência“) ou a Escala de Ágatha, é uma ferramenta de autodesenvolvimento, e até de evolução espiritual, que ajuda a entender os níveis de consciência humana, emoções, e suas frequências vibracionais.

Por exemplo, a Escala de Ágatha apresenta uma progressão que vai do estado de 0, passando pela Vergonha (20) até a iluminação, em Plenitude (alta, 1.000).

Assim, a Escala de Consciência propõe que sentimos, reagimos à vida e a vemos a realidade de forma diferente e de acordo com cada nível — e que isso tem relação com a nossa energia.

A ciência moderna vem oferecido uma base sólida para embasar conceitos que associam energia e estados de consciência, como a física quântica, a ressonância Schumann, os biofótons e a cinesiologia. Afinal, elas fornecem informações sobre o impacto das frequências vibracionais no corpo humano e no estado emocional. Além disso, já estudos também na psicologia que associam estado emocional com percepção da realidade.

O objetivo desse artigo é trazer o que há de ciência, pesquisas e estudos hoje, que pode ser relacionado a Escala e Consciência. Confira, a seguir.

Tudo é Energia: O Que a Física Quântica Já Sabe

A física quântica expandiu as possibilidades da nossa compreensão ao revelar que tudo é composto por energia em constante movimento. Dessa forma, partículas subatômicas, como elétrons, vibram em diferentes frequências. O físico Max Planck, ao formular a teoria quântica, afirmou que “Toda matéria se origina de uma força”.

Albert Einstein, com sua famosa equação E = mc², demonstrou que energia e matéria são intercambiáveis. Assim, em sua essência, todos os objetos, seres vivos e pensamentos são formas de energia vibracional.

“Se você quer descobrir os segredos do universo, pense em termos de energia, frequência e vibração” — Nikola Tesla.

Pesquisas mostram que essas vibrações influenciam diretamente a saúde e o bem-estar. Por exemplo, estudos sobre biofótons, partículas de luz emitidas por células, reforçam essa ideia. Segundo o cientista Fritz-Albert Popp, a intensidade dessas emissões reflete a saúde celular e sua comunicação interna (Popp, 2014). Assim, quanto maior a coerência dos biofótons, maior a vibração e o equilíbrio do organismo.

Ou seja, Popp constata que há uma relação entre alta vibração e boa saúde. Isso está em sintonia com o funcionamento da Escala de Consciência: as altas vibrações também estão associadas a  uma condição mais favorável à saude e bem-estar em geral (enquanto baixas, o oposto).

Física quântica e o papel do observador

A Escala de Consciência, e o uso dela, traz o entendimento de que, a depender da frequência vibracional que o indivíduo está, ele acessa a realidade de forma diferente e compatível consigo mesmo.

Abaixo, conheça alguns princípios da física quântica, como o “colapso da função de onda” e a influência do observador, que corroboram com essa constatação:

• Princípio da incerteza de Heisenberg: Na física quântica, esse princípio relata que o ato de observar afeta o comportamento das partículas.
• Entrelaçamento quântico: Embora aplicável apenas a partículas subatômicas, o conceito de que tudo está interconectado é usado para argumentar que energias sutis podem ser acessadas ou influenciadas pelo praticante.

A Relação entre Emoções e Frequência Vibracional

A Escala de Consciência traduz estados que são separados por emoções distintas. Basicamente, de acordo com cada nível de consciência da escala, eu sinto e reajo ao mundo de uma forma diferente.

Já há diversos estudos indicam que emoções diferentes afetam o corpo de maneiras detectáveis:

• Emoções como Alegria, Amor e Gratidão estão associadas a efeitos positivos no sistema imunológico e cardiovascular, enquanto emoções como raiva e tristeza podem desencadear respostas de estresse. Isso pode ser medido através da variabilidade da frequência cardíaca (HRV) (McCraty et al., 2015);
• Pesquisas sobre biofótons indicam que o corpo emite luz ultrafraca, cujos padrões podem variar dependendo do estado emocional (Van Wijk et al., 2010).

Esses dados suportam a ideia de que emoções possuem diferentes padrões energéticos, uma base central das Escalas de Consciência.

Percepção da Realidade é Afetada de Acordo com Estado Emocional

Além disso, há um artigo do BMC Medical Research Methodology: “The Manchester Color Wheel: desenvolvimento de uma nova forma de identificar a escolha de cores e sua validação em indivíduos saudáveis, ansiosos e deprimidos” (em tradução livre). Ele prova como a percepção de cores é afetada diretamente pelo nosso estado emocional. Resumidamente, uma pessoa feliz enxerga tudo mais colorido, enquanto uma pessoa triste, mais cinza. 

Também, na psicologia temos exemplos de como essa alteração pode ocorrer. A pesquisa realizada por cientistas do departamento de psicologia da instituição e publicada no Association for Psychological Science: As emoções que sentimos devem modelar a forma que vemos (em tradução livre), revela que nosso o estado emocional, em determinados momentos da vida, pode ter impacto direto na forma como enxergamos o mundo.

Para constar aqui, também, há o já citado “Princípio da incerteza de Heisenberg” da física quântica. Afinal, ele apresenta que o próprio observador tem a capacidade de afetar o comportamento da partícula (que pode ser o meio em que ela vive).

A Escala de Consciência de David Hawkins

David R. Hawkins é M.D., Ph.D. e um renomado psiquiatra, físico, pesquisador e também palestrante e professor sobre espiritulidade. Ele criou a escala de consciência, que vai de 0 a 1000, associando níveis de consciência a frequências vibracionais. Estados como Vergonha e Culpa têm frequências mais baixas, enquanto Amor, Alegria e Iluminação ocupam o topo e tem alta vibração. Embora Hawkins tenha iniciado os seus estudos sobre isso em 1965, a sua publicação sobre ocorre apenas em 1994, na obra “Power vs. Force”, 29 anos depois.

Métodos Usados por David Hawkins para Criar a Escala de Consciência:

O Ph.D. David Hawkins chegou às suas conclusões por meio de uma combinação de experimentação cinesiológica, experiências espirituais pessoais e conceitos filosóficos.

1. Testes de Cinesiologia: Verificação da força muscular como resposta a estímulos, interpretada como reflexo do estado de consciência;
2. Associação de Emoções a Níveis Numéricos: Mapeamento de estados emocionais em uma escala de 0 a 1.000, com base nas respostas musculares. Hawkins contou com um estatístico para assegurar a relação logarítmica e lógica das numerações da escala;
3. Inspiração Espiritual e Mística: Experiências pessoais de estados elevados de consciência;
4. Campos Morfogenéticos: Conceito de que campos energéticos coletivos influenciam emoções e respostas cinesiológicas;
5. Influência de Tradições Filosóficas: Base em sistemas como o Vedanta e o budismo para sustentar os conceitos de evolução da consciência.

Unidade de Medida Inexistente x Hertz

Inicialmente, Hawkins não utilizou Hertz (unidade usada para medir vibração) para os níveis de consciência mapeados, apesar de haver relação entre alta vibração e alto nível de consciência (e o oposto, também). No seu primeiro livro sobre o seu Mapa de Consciência, “Poder VS Força”, ele documenta a primeira vez que níveis de consciência foram calibrados. O físico Hawkins diz o seguinte ao apresentar os resultados e interpretação de testes:

“O objetivo deste estudo é gerar um mapa prático dos campos de energia da consciência, de modo a delinear o alcance e a geografia geral de uma área desconhecida da investigação humana. Para tornar isso mais facilmente compreensível para o leitor, as designações numéricas obtidas para os vários campos de energia foram arredondadas para valores comparativos.”

Além disso, o pesquisador Bruce Tainio, em 1995, introduziu o uso de Hz para medir a vibração humana. Tainio desenvolveu um dispositivo que mostrou que indivíduos saudáveis apresentavam frequências entre 62 e 72 Hz (Tainio, 1995). Portanto, esse avanço trouxe uma dimensão científica à proposta de Hawkins, abrindo caminho para novos estudos sobre vibração e consciência.

Áreas de Estudos na Ciência e Associações à Escala de Consciência

Cinesiologia: Prática Científica que Permite Medir Energia por Respostas Musculares

Uma das formas de Hawkins validar os seus estudos e desenvolve a escala, foi através do uso da cinesiologia.

A cinesiologia é uma prática científica que analisa respostas musculares para medir a energia e os níveis de vibração de uma pessoa. Assim, ela sugere que nosso corpo reage positivamente a frequências harmoniosas e negativamente a frequências desarmoniosas.

Estudos mostram que a força muscular diminui em estados de baixa vibração, como Raiva ou Medo, e aumenta em estados elevados, como Amor ou Alegria (Harris, 2007). Portanto, isso está alinhado à escala de Hawkins, que conecta os níveis de consciência às frequências vibracionais.

Frequências Binaurais e Vibração Celular

Frequências binaurais são sons que estimulam diferentes frequências nos ouvidos e induzem mudanças nos padrões cerebrais. Por exemplo, estudos da Universidade de Stanford em 2016 mostraram que essas frequências podem ajudar a promover estados de relaxamento, foco e até criatividade (Le Scouarnec, 2016).

Além disso, cientistas descobriram que as células vibram constantemente, e essas vibrações afetam diretamente os nossos processos biológicos. Dessa maneira, quando nossas células estão em harmonia, nosso corpo apresenta maior vitalidade.

O Pêndulo de Radiestesia e o Efeito Ideomotor

A Radiestesia é baseada na ideia de que o corpo humano é sensível a campos energéticos sutis. Cientificamente, ela pode ser associada, a:

• Biofótons: O corpo humano emite luz ultrafraca, chamada de biofótons, que pode ser influenciada por estados emocionais ou físicos (Van Wijk et al., 2010). Embora isso não prove a eficácia de um pêndulo, sugere que o corpo interage com energias sutis.
• Campos bioelétricos: Estudos mostram que o corpo humano gera campos eletromagnéticos, como os detectados por ECGs e EEGs. Essa energia pode ser sensível a estímulos externos.

Você descobre mais sobre a Radiestesia, aqui.

O pêndulo de radiestesia pode ser usado para medir frequências vibracionais de pessoas ou ambientes, além de outras possibilidades. Para isso, o seu movimento é explicado pelo efeito ideomotor, no qual micro-movimentos neuromusculares, movimentos inconscientes, do corpo refletem a energia ao redor.

Embora alguns céticos questionem sua eficácia, estudos mostram que o pêndulo pode, sim, ser uma ferramenta útil para avaliar campos energéticos (Meyer, 2012). Dessa forma, ele ajuda a identificar padrões vibracionais e relacioná-los aos níveis de consciência da Escala de Consciência.

Você aprende como medir nível de consciência com um pêndulo, aqui.

Ressonância Schumann: A Cientificamente Mensurável Vibração do Planeta Terra

A ressonância Schumann é um fenômeno natural que ocorre entre a superfície da Terra e a ionosfera, 100km acima, e corresponde ao campo magnético dela. Apesar de historicamente produzir a frequência média de 7,83 Hz, ela atualmente está aumentando.

Descoberta por Winfried Schumann em 1952, ela é considerada a “batida do coração da Terra” e é medida diariamente por centros científicos de pesquisa. Por exemplo, você pode conferir e acompanhar a medição em tempo real, aqui: GCMS Magnetometer | HeartMath Institute.

Curiosamente, essa frequência está em sintonia com as ondas cerebrais alfa humanas associadas a estados de relaxamento e meditação, que varia entre 8 e 13 Hz. Portanto, quando nossas ondas cerebrais se alinham com a ressonância Schumann, experimentamos maior equilíbrio emocional.

Isso sugere que nossa vibração individual pode ser influenciada por campos energéticos maiores (Schumann, 1952). A influência energética é também difundida nos estudos da escalas de consciência.

Escala de Consciência e Ciência: Conclusão

A escala de consciência oferece um mapa valioso para entender como os níveis de consciência humana estão conectados à frequência vibracional — e como a percepção de realidade muda de acordo. A ciência moderna, por meio de áreas como física quântica, biofótons, cinesiologia, ressonância Schumann e frequências binaurais, além de pesquisas na área da psicologia, traz correlação entre esses conceitos. Além disso, estudos científicos corroboram que vibrações energéticas mensuráveis podem refletir nosso estado emocional, físico e mental. Então, a interconexão entre consciência e vibração, não é uma ideia abstrata.

Concluindo, as crescentes descobertas que conectam ciência com aspectos antes intangíveis de energia, e também a espiritualidade, tem nos permitido compreender melhor o impacto em nossas vidas, validando cada vez mais a proposta original de Hawkins (além da mais atualizada Escala de Ágatha).

Fontes e referências bibliográficas

• David R. Hawkins (1994). Power vs. Force: The Hidden Determinants of Human Behaviour.
• Popp, F.-A. (2014). Biophotonics and the Role of Light in Biology.
• Tainio, B. (1995). Research on Human Frequency Measurement.
• Schumann, W. (1952). The Schumann Resonances: A Global Electric Circuit.
• Harris, P. (2007). Kinesiology and its Role in Energy Medicine.
• Le Scouarnec, J.-F. (2016). The Influence of Binaural Beats on Human Brainwaves. Stanford University.
• Meyer, J. (2012). Radiesthesia and the Measurement of Energy Fields.
• Live Data: GCMS Magnetometer Schumann Resonances Power.
• The Manchester Color Wheel: development of a novel way of identifying color choice and its validation in healthy, anxious and depressed individuals, Helen R Carruthers, Julie Morris, Nicholas Tarrier & Peter J Whorwell, Fevereiro de 2010.
• Association for Psychological Science: The Emotions We Feel May Shape What We See.

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